Oh quão soberana e democrática morte
De onde vens não se sabes,
Más se sabes que um dia virás
E , no teu bonde lúgubre da viagem pro além...
Não poupas ninguém, quando a hora vem.
E nesse instante em que chegas,
Tirando o folêgo da vida...
Levando prá terra, a matéria do chão
Devolvendo-a ao torrão,
E deixando pros que ficam, arranhões no coração.
És o temor de todos, de todos os homens, todos enfim...
Nivela a todos, todos tombam frente a te,
Más, te peço uma coisa oh senhora morte...
Que por longos, longos anos, passe distante,
Muito!, muito distante de mim!.
No entanto, antes, rogo a Deus por mim,
Prá que quando a senhora destruidora da matéria vier,
Que a passagem à outra vida seja veloz,
Rápida como o clarão dum relâmpago - luz,
Pela providência divina...
Do amor e da bondade de Jesus.
E quando da partida para a vida eterna
Quando me for chagada a hora fatal,
Que os anjos em sintônia cantem...
No céu uma linda melodia,
Como que o cantar dos passáros
No amanhecer de um novo dia.
Que ninguem por mim se entristeça,
E que nenhuma lágrima da face deça
Más, que lembranças, guardem-me dos bons momentos
Que a vida me presenteou,
Emoções, alegrias, trabalho, vitórias e amor.
No habitar da matéria final
Sob a laje fria do campo natural,
Me tragam flores e mensagens de paz
Poesias, versos...
Aqui jaz um poeta! em meio a ramais.
Quanto a Parte do pranto,
Eu, entrego-a num canto,
À lua, às estrelas, às arvores
Ao orvalho da noite, da madrugada, ao amanhecer do dia...
Que me farão permanente companhia.
Eliseu Lima Nascimento
Madrugada do dia 13/11/2009
00:53 (Zero hora e cinquenta e tres minutos).
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