Edézio Monteiro da Silva, empresário, poeta, membro da Academia Esperantinopense de Letras
Oh! Minha deusa profana
Meu doce e glorioso
Objeto de prazer!
Beija-me.
Oh! Minha deusa profaaana
Meu belo e amado
Depósito de esperma
Suga-me
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O que mais queres ser?
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Oh! Minha deusa profana
Caricata, cigana
Mar revolto
Sortilégio!
Abraça-me
Oh! Minha deusa profana
Da língua sedosa
No meu corpo mal dormido
Fogo na lareira
Grita-me
Oh! Minha deusa profana
Do rito sumário do bumbum que
Abunda
Fundo do poço!
Lambe-me
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Quero sair de dentro de mim
Para que entres sempre
Que eu possa sorrir,
Ama, gozar (a vida)
Sem me preocupar
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Oh! Minha deusa profana
Anoitecer sem tardes cinzentas
Uísque sem gelo
BLECAUTE
Esgana-me, esgana-me
Engana-me
(enfim)
Oh! Minha deusa profana
Fugaz, sagaz, sacana
Traidora perfeita
Do amanhã que não virá
Mata-me, mata-me
De amor!!!
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