quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

ESCRAVOCRATA - Edézio Monteiro (Esperantinópolis - MA)

Fui escravo
Sou escravo
Pra que?
Por quê?

Da triste esperança
Da boa esperança
Dos tristes puros
Dos homens
Incultos – incautos

Do saco safado
Do fardo pesado
Dos dias que (nos)
Lhes restam...

Da grana sacana
Que não saca poesia

É a vida
O caminho é longo  e a farda desbotou
Já não tolhem
A livre expressão

Fui, sou
Escravo de tudo e de todos

Avalanche!
Escravocrata – burocrata

Amanhã será um novo dia
Seus merdocratas...

E continuarei escravo
Do meu ego, da minha mente
Do meu coração...

De todas as mulheres
De todos os amores
Que habitam o meu ser!


Um comentário: