quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

SILÊNCIO PARA LARISSA - Joaquim Filho (Pedreiras - MA)

 

 

 

                                          

Não há palavras,
Não há gestos,
Não há poemas...

Discursos,

Também não há.



Nada há de existir
Para consolar o coração
De um jardineiro
Que de forma cruel e trágica.
Viu perecer a sua flor-criança
No jardim da esperança.


Silêncio...!
Ouçamos o canto dos pássaros.
Olhemos para o horizonte.
Partiremos agora da premissa
Que aquela Luz que brilha no infinito
São dos olhos de Larissa.










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